Severe anaphylactic reaction to patent blue in breast cancer surgery

Sentinel lymph node biopsy in the surgical treatment of initial breast cancer has been increasingly adopted to assess axillary status as a way to replace total lymphadenectomy. The sentinel lymph node can be identified using coloring agents or radiopharmaceuticals. In Brazil, patent blue is the most used dye for this type of procedure, with high rates of identification and safety; however, in some cases, the use of this substance can lead to the occurrence of anaphylactic reactions. The case presented here refers to a 41-year-old female patient admitted for a surgical procedure for total mastectomy associated with sentinel lymph node biopsy with patent blue. After surgical initiation, the patient developed severe anaphylactic shock, staying 21 days in the intensive care unit (ICU) for recovery. Most anaphylactic reactions that occur in the transoperative period are mediated by IgE antibodies, resulting in the degranulation of mast cells and basophils, with the release of mediators such as histamine, prostaglandins, proteoglycans, and cytokines, leading to the clinical manifestations of anaphylaxis. There is evidence that part of the population is allergic to patent blue, and may present with manifestations ranging from hives and pruritus to severe cardiovascular collapse, requiring hospitalization in an ICU. The purpose of this article was to report a case of severe anaphylactic reaction to patent blue and to review the literature regarding this infrequent and potentially serious situation.

Avaliação da frequência de esteatose hepática detectada ao ultrassom abdominal de pacientes obesos não alcoolistas / Evaluation of the prevalence of liver steatosis detected by ultrasound in the abdomen of non-alcoholic obese patients

Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma condição de elevada prevalência, caracterizada por acúmulo de lípides no fígado (esteatose hepática), que pode estar eventualmente associada a desenvolvimento de hepatite crônica e cirrose hepática. Sua frequência em nosso meio é pouco conhecida, sobretudo em determinados grupos de risco, como os obesos. O papel de exames não invasivos, como o ultrassom (US) abdominal, é maldeterminado para o seu diagnóstico e rastreamento. Por outro lado, parece ser de grande interesse, desde que poderia dispensar a realização da biópsia hepática, exame invasivo e associado a complicações, atual padrão ouro para diagnóstico de DHGNA. Objetivo: Avaliar o papel do US no rastreamento da esteatose hepática associada a DHGNA, a frequência de esteatose detectada por US em obesos não alcoolistas e às condições associadas a este achado. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, com revisão de prontuários de 149 obesos não alcoolistas, que foram submetidos a USo Foram analisadas as características clínicas, labotatoriais e ultrassonográficas deste grupo, sendo que aqueles com esteatose hepática foram comparados àqueles sem esteatose hepática, quanto às suas características. A análise estatística adotou significância estatística quando p < 0,05.Resultados: A frequência de esteatose hepática detectada ao US foi de 10% (15 pacientes). A presença de diabetes melito tipo 2, dislipidemia, obesidade classe III e maior circunferência abdominal se associou a achado de esteatose ultrassonográfica, presumível DHGNA. Conclusão: A frequência de esteatose hepática ultrassonográfica em obesos não alcoolistas foi de 10%. Os fatores associados à sua presença foram diabetes melito do tipo 2, dislipidemia, obesidade classe 111 e maior circunferência abdominal.